Após
passar 20 anos preso, coronel Correia Lima foi beneficiado pelo Supremo
Tribunal de Justiça (STJ) através de habeas corpus, concedido
pelo ministro Nefi Cordeiro, em relação a morte do engenheiro José
Ferreira Castelo Branco, conhecido como Castelinho.
Conforme o ministro, Correia Lima ganhou a
liberdade, pois não está causando dano à ordem pública. "Considerando
que o réu, atualmente, está preso por outros crimes, porém, não
sobrevindo notícias de que tenha reincidido no cometimento de novos
crimes, nem que esteja causando qualquer dano à ordem pública, nem
notícias de evasão, nem de cometimento de falta grave, ou ameaça a
testemunhas deste processo, ou que não tenha contribuído para o bom
andamento da marcha processual, de modo que concedo ao mesmo o direito
de recorrer em liberdade, por este processo", explicou
Correia Lima
Nascido em Iguatu, importante cidade do
interior do Ceará, ingressou na Polícia Militar e logo se envolveu em
atividades criminosas no estado vizinho, o Piauí. Em 1979, com 27 anos,
já chefiava o crime organizado no Estado, estendendo, nos vinte anos
seguintes, sua influência junto a políticos, policiais, empresários,
juízes e promotores públicos. Mesmo depois de reformado, continuou a
desfrutar de enorme poder e comandava de fato a Polícia Militar.
FALA PIAUÍ
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