Centenas
de pessoas realizaram na manhã deste sábado (24/03), uma manifestação
na BR-343 à altura da obra inconclusa da duplicação da Avenida Gonçalo
Magalhães. A não realização dos serviços de drenagem fez as águas das
chuvas destruir uma das pistas obrigando os veículos a fazerem um desvio
arriscado o que já causou muitos acidentes, inclusive com vítimas
fatais.
Na
manifestação as pessoas externaram sua indignação diante da omissão das
autoridades constituídas que ao longo do tempo têm assistido
passivamente o problema se agravar e não buscam solução. Numa das faixas
exibida no protesto, a frase: "Pelo fim do corredor da morte na BR-343"
traduz o perigo que é trafegar pelo local.
Além
de faixas, cartazes e palavras de ordem os manifestantes interditaram a
BR com um barricada de pneus ateando fogo nos mesmo
O
mais recente acidente aconteceu na noite do último sábado, (17/03), no
qual a jovem Maria das Dores de Brito perdeu a vida quando sua moto
chocou-se frontalmente com outra motocicleta no exato ponto em que
começa do "Corredor da Morte".
A
obra teria sido concebida para diminuir os riscos de acidentes no
trecho, mas, ironicamente, a incompetência técnica, a má fé ou o desejo
de tornar tudo mais barato, acabou deixando o lugar muito mais perigoso
que antes. O fato é que esta triste realidade é uma vergonha a céu
aberto.
A
obra foi realizada pouco antes das eleições estaduais de 2010 e quando
de sua inauguração não foram poucos os políticos a assumirem a sua
autoria. Quando os problemas começaram e as tragédias vieram, ninguém
mais falou da responsabilidade de concluir a obra.
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