“Não ficou comprovada irregularidade. Abrimos as portas e eles puderam constatar que não há nada equivocado. O cofre foi levado porque estava aberto e, como levaram um chaveiro e ele tentou abrir, acabou gerando uma trava de segurança que fechou o cofre. Eles levaram também balancetes contábeis. Não nos opomos porque não temos nada a esconder”, informou Cavalcante.
O advogado disse ainda que não lhe foi apresentada a decisão judicial que justificasse a operação. A informação é de que o valor que deveria ser devolvido ao apostador que compra o título estaria sendo repassado a entidades filantrópicas ligadas a empresas desses títulos de capitalização nos estados investigados.
“O PiauíCap diz no seu verso claramente que quando é vendido o pode ceder o dinheiro para uma entidade beneficente. A questão seria se esse dinheiro é repassado e os documentos comprovam o repasse. As pessoas premiadas receberam seus prêmios. Não existe desvio ou lavagem de dinheiro envolvendo o Piauí. A operação acontece em vários estados do país. O PiauíCap está regularizado com a prefeitura e o Governo do Estado”, garante Igor Cavalcante.
O advogado acrescenta que não há medida judicial que impeça o concurso previsto para o próximo domingo (16). “Não fomos notificados, está tudo mantido e correndo dentro da normalidade”, assegurou.
Carlos Lustosa Filho
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