O advogado do título de capitalização PiauíCap informou, Igor Cavante, em entrevista ao Jornal do Piauí, que a operação da Polícia Federal que investiga irregularidades em 13 estados em crimes envolvendo lavagem de dinheiro em jogos de azar, não constatou problemas no grupo piauiense. Segundo ele, foram levados balancetes e o cofre da sede da empresa.
“Não ficou comprovada irregularidade. Abrimos as portas e eles puderam constatar que não há nada equivocado. O cofre foi levado porque estava aberto e, como levaram um chaveiro e ele tentou abrir, acabou gerando uma trava de segurança que fechou o cofre. Eles levaram também balancetes contábeis. Não nos opomos porque não temos nada a esconder”, informou Cavalcante.
O advogado disse ainda que não lhe foi apresentada a decisão judicial que justificasse a operação. A informação é de que o valor que deveria ser devolvido ao apostador que compra o título estaria sendo repassado a entidades filantrópicas ligadas a empresas desses títulos de capitalização nos estados investigados.
“O PiauíCap diz no seu verso claramente que quando é vendido o pode ceder o dinheiro para uma entidade beneficente. A questão seria se esse dinheiro é repassado e os documentos comprovam o repasse. As pessoas premiadas receberam seus prêmios. Não existe desvio ou lavagem de dinheiro envolvendo o Piauí. A operação acontece em vários estados do país. O PiauíCap está regularizado com a prefeitura e o Governo do Estado”, garante Igor Cavalcante.
O advogado acrescenta que não há medida judicial que impeça o concurso previsto para o próximo domingo (16). “Não fomos notificados, está tudo mantido e correndo dentro da normalidade”, assegurou.
Carlos Lustosa Filho
redacao@cidadeverde.com
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