BÁRBARA RODRIGUES, DO GP1
Atualizada em 04/11/2014 - 13h03
O juiz auxiliar Sebastião Firmino Filho decidiu marcar nova audiência para ouvir testemunhas na Ação de Investigação Judicial Eleitoral, que investiga as denúncias contra o senador e governador eleito Wellington Dias (PT), que é acusado de utilização de servidores e verbas do Senado durante a campanha eleitoral.
No aviso de intimação do dia 30 de outubro, o juiz afirma que “considerando o requerimento de oitiva de testemunhas formulado pelos representados, defiro a produção das provas solicitadas e determino a realização de audiência para oitiva das testemunhas arroladas”.
Na ação, Wellington e Margarete são acusados de abuso de poder econômico e político e de autoridade, conduta vedada a agente público e é pedida a cassação do registro, aplicação de multa e cassação do diploma.
Entenda o caso
Em 30 julho deste ano, o GP1 publicou reportagem denunciando que o senador Wellington Dias estaria utilizando funcionários do gabinete no Senado Federal na campanha eleitoral. O uso de servidores como cabos eleitorais é vedado pela Lei Eleitoral.
Em 11 de setembro foi realizada a primeira audiência na 1ª Vara do Tribunal do Juri no Fórum Central e foi conduzida pelo juiz da 97ª Zona Eleitoral, Antônio Reis de Jesus Noletto.
Na época, o advogado da assessoria jurídica do candidato Wellington Dias, Germano Tavares, afirmou que as denúncias não passavam de factoides. Já o advogado do PSC, Haroldo Vasconcelos, afirmou que na primeira audiência houve muitas contradições nos depoimentos dos assessores envolvidos no caso.
Outro lado
O GP1 tentou contato com o advogado de Wellington Dias, Daniel Oliveira, para falar sobre a ação, mas o celular estava na caixa postal.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Wellington Dias e Margarete Coelho
A denúncia foi formulada pelo Partido Social Cristão (PSC) em agosto deste ano pedindo a cassação da então candidatura de Wellington Dias e da sua vice Margarete Coelho (PP), que foram eleitos em outubro para o governo do Piauí.Wellington Dias e Margarete CoelhoNo aviso de intimação do dia 30 de outubro, o juiz afirma que “considerando o requerimento de oitiva de testemunhas formulado pelos representados, defiro a produção das provas solicitadas e determino a realização de audiência para oitiva das testemunhas arroladas”.
Imagem: Diário do Povo
Juiz Sebastião Firmino Filho
A audiência irá acontecer na próxima sexta-feira (7), às 10h30 na Secretaria do Juízo Auxiliar da Propaganda Eleitoral, no 3º andar da sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “Cumpre lembrar que as testemunhas deverão comparecer à audiência independentemente de intimação”, afirma o juiz.Juiz Sebastião Firmino FilhoNa ação, Wellington e Margarete são acusados de abuso de poder econômico e político e de autoridade, conduta vedada a agente público e é pedida a cassação do registro, aplicação de multa e cassação do diploma.
Entenda o caso
Em 30 julho deste ano, o GP1 publicou reportagem denunciando que o senador Wellington Dias estaria utilizando funcionários do gabinete no Senado Federal na campanha eleitoral. O uso de servidores como cabos eleitorais é vedado pela Lei Eleitoral.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Wellington Dias
Na pré-campanha, no mês de junho, o senador viajou ao extremo sul do estado com a companhia de servidores do gabinete usando recursos de verba indenizatória, com o pagamento de hospedagem e combustível, como ficou comprovado em dados disponibilizados no site do Senado Federal.Wellington DiasEm 11 de setembro foi realizada a primeira audiência na 1ª Vara do Tribunal do Juri no Fórum Central e foi conduzida pelo juiz da 97ª Zona Eleitoral, Antônio Reis de Jesus Noletto.
Na época, o advogado da assessoria jurídica do candidato Wellington Dias, Germano Tavares, afirmou que as denúncias não passavam de factoides. Já o advogado do PSC, Haroldo Vasconcelos, afirmou que na primeira audiência houve muitas contradições nos depoimentos dos assessores envolvidos no caso.
Outro lado
O GP1 tentou contato com o advogado de Wellington Dias, Daniel Oliveira, para falar sobre a ação, mas o celular estava na caixa postal.
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