Raimundo Martins
A população falava sobre a necessidade de mudança política, agora o povo exige a sua concretização.
Desconfie se ouvir em vários lugares as manifestações do dia a dia que vem assustando e ao mesmo tempo emocionando a nossa cidade – é contraditório Em 2013, quando tudo começou as mil maravilhas, a, pois dois anos se passaram, veio à crise financeira, que surpreendeu e estremeceu a cidade, só se ouve as criticas dos fornecedores, que estão se dando mal na atual gestão. Será que isso é geral em nosso país? Não, sei... Em geral, os analistas econômicos e políticos dizem que a crise é generalizada
Alguém pode tentar explicar, ou buscar em sua memória, ou das teorias alguma justificativa para que os fatos possam mudar esta história.
No caminho, surgem oportunistas de plantão, que buscam a penas atender os seus próprios particulares, se lixando para os interesses dos munícipes; Sob o manto da imparcialidade, elegem culpados e tentam pôr seus propósitos à frente. Há também os interessados em fabricar crises: os inconformados e os derrotados de outros carnavais.
O gestor pode ter atingido alvos errados aqui e ali, mas demonstrou claramente a população a sua capacidadede gestão pública, demonstrando seu interesse de acertar algo em seu trabalho, não deixando para trás as dividas de quem tanto sofreu para ajudá-lo. Outro fato: houve, sim, muitos avanços e diminuição das desigualdades sócio-econômicas nos últimos anos. Porém, centenas de cocalenses permanecem vivendo sob más condições, com suas demandas por saúde pública, saneamento básico, urbanização das ruas, e organização do trânsito, que torna o cotidiano ainda mais difícil e irritante para o cidadão.
No plano do poder, a política reforçou a sensação de mal-estar. O país apresentou melhorias sociais e econômicas, mas as instituições permanecem com seus vícios. O governo, a oposição, os partidos, todos gastaram anos falando sobre a necessária reforma política, porque como alertamos movimentos sociais e da cidadania, a “força da grana” tem influência excessiva no processo eleitoral e na vida pós-urnas. Como nada sai do lugar, a falta de transparência agrava a desconfiança.
Portanto, o primeiro passo para uma boa escolha seria nos aproximarmos daqueles com os quais temos mais afinidade. Seja dos partidos políticos ou mesmo dos políticos em pessoa. Dizem que religião, futebol e política não se discutem. E isso é um equívoco, eles precisam ser discutidos e confrontados, não para nos convertermos, mas para refletirmos sobre aquilo que é melhor para nós e, principalmente, para o mundo a nossa volta.
O governo tem a oportunidade de ouvir mais os movimentos sociais que querem avançar na democracia e nas conquistas sociais. É hora desses movimentos discutirem uma agenda; de o Parlamento legislar; das instituições demonstrarem sua importância para que nossos gestores possam agir em consonância com os interesses da população. A política pode mais, e o povo pode menos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário