Imagem: Caroline Oliveira Médico Legista, Antônio Nunes constatou que bebê foi morto após o parto
O caso foi registrado no 9º DP, no conjunto Mocambinho. Segundo o delegado Franklin Delano Riedel, titular do distrito, a informação chegou à Delegacia, através da Direção do Hospital do Bairro Buenos Aires. A diretora contou ao delegado que uma mulher teria dado entrada na tarde de ontem (3), com hemorragia."A diretora questionou sobre seu estado de saúde e a irmã dela disse que tinha uma sacola com sangue no quarto dela. A diretora disse para ela levar até o hospital e quando chegou constatou que era placenta. A médica, então, perguntou pelo feto. A mulher retornou a casa e trouxe uma sacola plástica, com panos, sangue e um feto de 9 meses, todo formado. A partir daí foi que comunicou à Polícia", afirmou o delegado Franklin Delano.
Imagem: Caroline Oliveira Delegado Franklin Delano Riedel, titular do 9º Distrito Policial
No Instituto Médico Legal (IML), o médico legista Antônio Nunes constatou que a criança nasceu viva e teria morrido por asfixia por meio cruel. "O laudo consta que o nariz e a boca da criança foram fechados e logo depois, o bebê colocado dentro de um saco e em seguida, na gaveta do guarda-roupa. Tem lesões no rosto da força usada", declarou o delegado Franklin. A acusada está internada no Hospital do Bairro Buenos Aires, mas escoltada pela Polícia. Ela deverá ser autuada em flagrante, por crime de infanticídio.
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