O secretário estadual de Segurança Pública, Robert Rios Magalhães, comentou, durante entrevista a TV Cidade Verde nesta sexta-feira (20) sobre boatos de que esta sendo ameaçado de morte pelo ex-coronel da Polícia Militar do Piauí, José Viriato Correia Lima.
“É uma situação preocupante. Mais uma vez o bando do Correia Lima planeja me matar. Ele até pode estar contratando pessoas para me matar. Da covardia, Da traição, nem Jesus escapou. Mas se eu tiver uma chance, não sou eu quem morrerá”, disse o gestor.
Estourou em Teresina boato de que um ex-companheiro de cela de Correia Lima, não identificado, estaria dizendo que o ex-militar teria plano para matar pessoalmente Robert Rios e o jornalista Arimatéia Azevedo.
“Vou me manter atento. Sou bem treinado, atiro bem e tenho uma boa arma. Minha rotina não vai mudar. Mas espero apenas que ninguém se surpreenda se aparecer a notícia que abati alguém. Não vou esperar me abaterem”, afirmou o secretário estadual.
Outra informação, ainda não confirmada, é que existe um vídeo em que Correia Lima tentou matar Robert Rios e Arimatéia Azevedo em um shopping da cidade. A tentativa não teria sido concluída porque uma neta do ex-coronel o impediu.
“Sei quem são as pessoas que podem atentar contra minha vida. Agora, seria uma grande ironia, eu, chefe da Polícia Militar do Piauí ser morto por uma arma da corporação. Ele também pode estar contratando pessoas”, conta Robert Rios.
Advogado de Correia Lima reage
O advogado Márcio Moura que defende Correia Lima participou, ao vivo, do Jornal do Piauí em resposta às declarações de Robert Rios. Ele garantiu que após 14 anos de prisão o ex-coronel é um homem “mudado” e que se “destaca” no presídio por bom comportamento.
“Tudo não passa de suposições. As pessoas podem falar o que querem e foi o que esse preso, que nem sei quem é, fez. Mas ninguém tem prova de que essas ameaças são verdade. Ele [Correia Lima] que se reinserir na sociedade”, disse o bacharel em Direito.
O defensor do ex-militar opinou que os “boatos” podem prejudicar Correia Lima no próximo julgamento, que será dia 30 de setembro deste ano, pelo caso da morte Leandro Saffaneli. “Isso é uma afronta a vida judicial do meu cliente”, defende.
Lívio Galeno
liviogaleno@cidadeverde.com
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