terça-feira, 11 de julho de 2017

Operação Escamoteamento; MP cobra R$ 18 milhões e denuncia 13 pessoas por fraudes em licitações no Piauí

 

Denúncias são contra pessoas já presas na Operação Escamotamento, que fazem parte de núcleo operacional. Novas denúncias contra outros núcleos não estão descartadas.
Nesta segunda-feira (10) o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a 1ª Promotoria de Justiça de Cocal, pediram o indiciamento de 13 pessoas presas preventivamente durante a Operação Escamoteamento. O Ministério Público requereu a devolução de R$ 6 milhões desviados por parte dos denunciados e também o retorno para os cofres da prefeitura de R$ 12 milhões aproximadamente.
“São quase R$ 18 milhões porque do total das contas eram 25% de propina e R$ 12 milhões por ressarcimento e danos morais coletivos”, explicou o coordenador do Gaeco, promotor Rômulo Cordão. Na denúncia os presos em abril deste ano são indiciados por fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os 13 indiciados feriam parte de um núcleo de operadores da organização criminosa responsável por diversas fraudes em licitações realizadas em Cocal de 2013 até 2015.
O promotor não descarta novas denúncias, já que os envolvidos nas fraudes estão divididos em vários núcleos. “Estamos avaliando ainda e priorizamos estes do núcleo operacional porque estão presos. Além do núcleo operacional há também o núcleo político e também o núcleo de laranjas”, relatou Rômulo Cordão.
Segundo o Ministério Público a prefeitura municipal contratava empresas sediadas no estado do Ceará para a execução de obras no município que eram de péssima qualidade porque as empresas contratadas não tinham capacidade operacional. Contudo os serviços eram pagos para as empresas que, de acordo com o Ministério Público tinham semelhanças e afinidades, formando um cartel.
O Ministério Público informou ainda que os recursos voltavam para Cocal através de transferências bancárias para pessoas residentes no município e que estavam vinculadas à administração municipal. Procurada a Prefeitura de Cocal não se manifestou sobre a denúncia.
Fonte: G1



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