terça-feira, 9 de maio de 2017

Ministério Público proíbe prefeita do Piauí sacar dinheiro do município

A prefeita do município de São Lourenço do Piauí, Michelle de Oliveira Cruz, é alvo de uma ação civil pública inibitória movida pelo Ministério Público do Piauí. A medida é para que o Banco do Brasil não permita saques em espécie, nem fornecimento de cheques para movimentar as contas da prefeitura de São Lourenço, município localizado a cerca de 530km da capital Teresina.
A ação foi movida pelo promotor de Justiça em São Raimundo Nonato, Marcelo de Jesus Monteiro Araújo e foi impetrada pelo MP, por causa, de cheques da prefeitura usados de maneira suspeitas pelo pai de Michelle de Oliveira, e ex-prefeito do município, Manoel Ildemar (conhecido como Mazim). O ex -prefeito é investigado por usar cheques da prefeitura de São Lourenço para fins pessoais nos valores de R$ 7.950,00 e de R$ 5.500,00. O caso foi denunciado ao MP, em 2010, e segue sob investigação.
Nessa denúncia, é relatado que que os cheques foram usados para compra de material de construção, usados no Parque de Vaquejada do ex-prefeito.
Documentos emitidos pelo Ministério Público. (Foto: Divulgação)
O Ministério Público quer proibir agora, na atual gestão da prefeita Michelle de Oliveira, que o Banco do Brasil, através da agência de São Raimundo Nonato, acabe contribuindo com essa prática ilegal. “Em regra, os recursos públicos só devem sair da conta bancária diretamente aos credores, para pagamento das despesas com pessoal e dos fornecedores, até porque, enquanto o dinheiro permanece no banco o município não corre riscos de ser assaltado e ainda aufere rendimentos decorrentes de aplicações financeiras”, justifica o promotor Marcelo Monteiro.
O promotor pede na ação, que a justiça determine que todos os pagamentos e operações da prefeitura de São Lourenço sejam efetuadas através de ordens bancárias, pelo sistema on-line do banco, sem que cheques do dinheiro público acabem sendo usado para fins pessoais.
Fonte: Redação http://clubesat.com/A
Publicado por: Mírian Teles 

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