quinta-feira, 12 de maio de 2011

Programa Minha Casa, Minha Vida II, que vai construir 45.600 novas casas e investir R$ 2 bilhões no Piauí

Aprovado pelo Senado Programa Minha Casa, Minha Vida II, que vai construir 45.600 novas casas e investir R$ 2 bilhões no Piauí

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil, Andrade Júnior, afirmou que a segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida, que teve Medida Provisória aprovada nesta quarta-feira pelo Senado, prevê a construção de 45.600 novas casas no Piauí com investimentos no valor de R$ 2 bilhões.

O coordenador de Projetos Estratégicos do Governo do Estado, Jorge Lopes, informou que aprovação da segunda etapa “é uma excelente notícia do Piauí porque serão construídas o dobro de casas da primeira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida”.

Andrade Júnior declarou que as 45.600 novas casas serão construídas em um período de três anos e meio a partir do segundo semestre deste ano.

Na primeira etapa do programa foram autorizados contratos para a construção de 22.800 casas, com investimentos de R$ 1 bilhão.

“A segunda etapa oferece o dobro de casas construídas e de recursos investidos. É uma injeção de recursos vultosos na economia do Piauí e isso significa que serão gerados mais empregos”, declarou Andrade Júnior.

Andrade Júnior, Jorge Lopes e André Bahia, diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Piauí, acompanharam ontem em Brasília, a votação pelo Senado da Medida Provisória que trata da segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida. A proposta segue agora para a sanção presidencial. Mais uma vez os senadores reclamaram de não poderem fazer qualquer alteração no texto porque a medida perderia validade nesta semana.

Andrade Júnior declarou que por causa do Programa Minha Casa, Minha Vida a indústria da construção civil contratou no ano passado mais 7.215 empregados aumentando o total de operários contratados acumulados de 23 mil, até dezembro de 2009, para 30.215 trabalhadores.

Conforme sua previsão, com a segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida a indústria da construção civil vai contratar mais 15 mil empregados.

O texto da Medida Provisória aprovado estabelece que os beneficiários do programa não podem ter renda superior a R$ 4.650,00 - o equivalente a dez salários mínimos em 2009. A atualização do limite da renda poderá ser feita desde que não ultrapasse a marca de dez salários mínimos vigentes, ou seja, R$ 5.450,00 hoje. A segunda etapa do programa tem como objetivo construir 2 milhões de moradias até o fim de 2014.

O projeto reduz o subsídio aos beneficiários relativo a gastos com emolumentos cartoriais. Atualmente, as famílias com renda de 3 a 6 salários mínimos pagavam 20% destes custos. Agora, passarão a bancar metade do valor. O montante será diluído ao longo do financiamento.

Outra mudança foi feita para aumentar a efetividade do programa em pequenas cidades. Das 2 milhões de moradias previstas, 220 mil terão de ser destinadas a famílias com renda de até R$ 1.395 00 e que vivam em cidades com menos de 50 mil habitantes. Além disso, terão prioridade os deficientes físicos (no recebimento da moradia) e as mulheres (na assinatura dos contratos).

Cada casa tem custo estimado em R$ 60 mil.

FONTE EFREM RIBEIRO

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