“Cartel”. Essa foi a classificação dos promotores de justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) a quadrilha que estava atuando no município de Cocal, norte do Piauí. A declaração foi feita durante coletiva na manhã desta segunda-feira (10) na sede da especializada, que fez ainda um balanço da Operação Escamoteamento e confirmou que oito empresários estão presos preventivamente e cinco continuam foragidos.
Estiveram na coletiva o procurador do MPF, Marco Aurélio Adão, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal Wellendal Tenório, o delegado da Polícia Civil Kleidson Ferreira e representantes da CGU, do TCU e do TCE. O coordenador do Gaeco, promotor Rômulo Cordão, comandou a coletiva e a afirmação sobre cartel foi feita pelo promotor Sinobilino Pinheiro.
O promotor disse que o foco esteve na prefeitura de Cocal, além das cidades de São João da Fronteira e Bom Princípio. Nas últimas duas cidades, há moradores que participavam do esquema em Cocal. Foram divulgados os nomes das empresas e de todas as pessoas presas.
Até o momento foram conduzidas 35 pessoas suspeitas de serem laranjas, envolvidas com as empresas de fachada e há suspeita de atuação no Maranhão e no Ceará. O "cartel", segundo o promotor, era comandando por 13 operadores, que faziam as transferências bancárias. Foram movimentados cerca de R$ 200 milhões.
No Ceará, a quadrilha atuava em Tianguá, Ubajara, São Benedito e Fortaleza.
Entenda o caso:
Fonte: Redação Publicado por: Redação http://clubesat.com/
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