Publicada por: Liliane Alves
Fonte: contabeis
Foto: Reprodução
Quem pode perder direito ao auxílio?
Existem algumas situações que podem permitir que você deixe de receber o
Auxílio Emergencial, em tese, deixar de receber pode não ser algo tão
ruim, pois um dos principais motivos que suspende o pagamento é o
aumento da renda familiar. Para quem não sabe, entre o pagamento de cada
parcela, o governo faz uma reanalise com os dados de todos os
beneficiários onde a reanalise tem como objetivo verificar se o cidadão
continua tendo os requisitos para o recebimento do Auxílio Emergencial.
Conheça os motivos que podem excluir você dos próximos pagamentos: Contratação
no período: o usuário conseguiu um emprego formal durante o intervalo
de tempo de recebimento do auxílio. A regra também se aplica a membros,
caso faça a renda familiar subir para além do estabelecido; Recebimento
de seguro-desemprego: os beneficiários que começaram a receber o
seguro-desemprego depois da aprovação do cadastro, não podem acumular os
benefícios; Recebimento de benefícios previdenciários: caso o usuário
comece a receber aposentadoria, pensão, auxílio-doença ou suporte de
programas de transferência de renda do governo (com exceção do Bolsa
Família). Essa regra também inclui membros da família; Aumento da
renda familiar: se, por qualquer outro motivo, a renda mensal por membro
da família ultrapassar meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda
familiar total de até R$ 3.135; INSS: fez contribuição individual
ao INSS sobre um valor superior a R$ 3.135 ou que indique renda por
pessoa acima de R$ 522,50; Recebimento de prestação de serviços: empresa
para a qual o beneficiário presta serviço realizou pagamento superior a
R$ 3.135 ou que indique renda por pessoa acima de R$ 522,00.
A atualização dos dados também pode ser feita
de forma automática na base de dados do Ministério da Cidadania, o que
pode acarretar na suspensão do pagamento. Mas, segundo a pasta, após
confirmada a elegibilidade do CPF, o pagamento é liberado.
Calendário da 4ª e 5ª parcela: Pedro
Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal informou que já existe
um calendário pré definido, mas que o cronograma deve seguir os modelos
dos pagamentos anteriores. Não foram divulgados os cronograma ainda.
Mas assim como nas outras parcelas, o pagamento vai priorizar o depósito
via conta poupança social digital. De acordo com Pedro Guimarães, os
depósitos vão acontecer na conta digital em julho e agosto e ainda
afirmou que metade dos cidadãos que recebem o auxílio estão gastando o
dinheiro antes das datas de saque, que demoram mais.Calendário para inscritos no Bolsa Família: Diferente
dos beneficiários inscritos no Auxílio Emergencial por intermédio de
aplicativo, site ou cadastrados no CadÚnico, os beneficiários inscritos
no Bolsa Família seguem um cronograma recorrente de pagamentos. Em
outras palavras já existe um cronograma de pagamentos que deve ocorrer
neste mês de Julho. O pagamento do Auxílio Emergencial para cadastrados
no Bolsa Família acontecem de acordo com o último digito do Número de
Identificação Social (NIS). Precisa ser lembrado que diferente dos
outros beneficiários do programa, os inscritos no Bolsa Família já
possuem seu calendário pré-definido de acordo com o NIS. Assim como nas
três primeiras parcelas, não será necessário fazer nenhum tipo de
solicitação especial para continuar recebendo o auxílio emergencial.
Confira o calendário da quarta (4ª) parcela do Auxílio Emergencial do Bolsa Família (de acordo com o número final do NIS):
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