Publicada por: Liliane Alves
Fonte: Meio Norte
Foto: Reprodução
A
deputada federal Rejane Dias (PT) informou ao blog que foi surpreendida
nesta manhã com uma operação de busca e apreensão no seu endereço
funcional da Câmara dos Deputados e no endereço residencial onde hoje
mora seu filho Vinícius e sua família.
A
parlamentar disse que inúmeras vezes se colocou à disposição da Justiça
para prestar esclarecimentos, como o blog informou mais cedo, e
informações no referido processo, o que, para ela, estranhamente não foi
atendido e nem lhe dado a oportunidade de ampla defesa.
O governador Wellington Dias disse que a fase da operação foi o terceiro espetáculo de uma processo que vem de 2013.
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REJANE DIAS DIZ QUE INVASÃO NO SEU GABINETE EM BRASÍLIA FOI ILEGAL
A primeira dama disse que invadir o gabinete,
sem autorização do Supremo Tribunal Federal, é uma ação ilegal e
arbitrária, sendo esse mais um episódio de espetacularização da Polícia
Federal com o objetivo de denegrir imagens de pessoas e instituições, em
especial naqueles governos e políticos filiados ao Partido dos
Trabalhadores e que não estão alinhados politicamente com o Governo
Bolsonaro.
Rejane Dias diz que no âmbito da gestão
pública todas as contas da Secretaria de Educação foram julgadas
aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado o que confirma a boa
aplicação dos recursos públicos.
A deputada federal disse que confia nas
instituições e na Justiça brasileira, e diz que as acusações que lhe são
imputadas serão perfeitamente esclarecidas no momento oportuno e
provada a sua total inocência.
TERCEIRA FASE DA OPERAÇÃO TOPIQUE
Policiais federais cumpriram 12 mandados de
busca e apreensão nesta segunda (27) em Teresina e Brasília. A casa, a
sede da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e o gabinete da
deputada Rejane Dias na capital federal foram os principais alvos.
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A investigação apura lavagem de dinheiro,
organização criminosa, corrupção e crime de licitação em contratos de
transporte escolar considerados irregulares no Piauí. De acordo com a
denúncia do Ministério Público Federal, mais de R$ 50 milhões foram
desviados entre 2015 a 2016 quando Rejane Dias era secretária de
Educação do estado. Na primeira fase da operação, em 2018, a PF acredita
que R$ 119 milhões foram desviados.
O esquema funcionava, de acordo com a
investigação, com um consórcio criminoso entre as empresas que eram
contratadas para o serviço de transporte escolar e agentes da Seduc e
assim desviavam recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento e
Manutenção da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio
ao Transporte Escolar (PNATE).
Com a operação foi recomendado o afastamento
de servidores do financeiro da Seduc. Os citados participavam das
autorizações de pagamentos para estas empresas investigadas por desvios
de recurso
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