Publicada por: Liliane Alves
FALAPIAUÍ
Foto: Reprodução
Dando
continuidade ao cronograma detalhado para a retomada de todas as
atividades econômicas no Piauí. O decreto assinado pelo goverador
Wellington Dias estabelece a flexibilização das medidas de isolamento e
de restrição das atividades e reforça que todo o processo se dará de
forma gradual e segmentada.
No
decreto, fica também registrado que, em caso de crescimento da
transmissibilidade da doença ou aumento da taxa de ocupação de leitos de
UTI, o Governo poderá rever a flexibilização e adotar medidas mais
rigorosas. Sendo assim, ficou estabelecido que nesta segunda-feira dia
20 de julho novos setores estão autorizados a funcionar, desde que
atendam aos protocolos apresentados pelo governo em relação à segurança
sanitária.
Vão poder funcionar a partir do dia 20 de julho: -Indústria
de produtos químicos, médicos e farmacêuticos -Comércio varejista e
atacadista de produtos químicos, médicos farmacêuticos -Pet Shop e
alojamento de animais -Transporte Armazenagem e Correio -Fabricação de
Móveis -Comércio varejista e atacadista de móveis e eletrodomésticos
-Geração de Transmissão de energia elétrica e combustíveis gasosos
Em Teresina o prefeito Firmino Filho (PSBD)
assinou um decreto nesta sexta-feira (10) com a nova data da segunda
fase da retomada das atividades econômicas em Teresina. A partir da
próxima segunda-feira (20) estão autorizadas a funcionar os setores de
concessionárias, vendas de peças e automotivo. -concessionárias, vendas
de peças e automotivo.
Veja o calendário da retomada: Apresentação PROPIAUI - CALENDÁRIO RETOMADA.RETOMADA
DAS ATIVIDADES DIVIDIDAS DE FORMA ORGANIZADA:GRUPO I - flexibilizados
em 4 momentos (06/07 – 13/07 - 20/07 - 27/07)GRUPO II - flexibilização
em 2 momentos (10/08 - 24/08)GRUPO III - flexibilização em 2 momento
(08/09 – 22/09)
- No grupo I, estão alocadas as atividades
consideradas de alto impacto e suas atividades correlatas: indústria de
transformação e extrativa, construção civil, comércio, agricultura,
pecuária e produção florestal. Foram acrescidas as atividades de saúde
humana e animal dada sua relevância para a sociedade.
- No grupo II, as atividades de médio impacto
econômico, como: administração pública, defesa e seguridade social,
atividades administrativas e serviços complementares, Informação e
comunicação, atividades de serviços pessoais, alojamento e outras
atividades de serviço.
- No grupo III, por sua vez, contempla as
atividades econômicas de baixo impacto tais como: artes, cultura,
esporte e recreação, serviços domésticos. As atividades de educação
foram acrescidas ao grupo III pois propiciam a propagação da doença.
Cada nova liberação ocorrerá a cada 15 dias
até setembro, com a última etapa. Para o sucesso do Pacto é extremamente
importante a consciência do empresariado no envio do Plano de Segurança
Sanitária e Contenção da COVID19, das evidências do cumprimento do
Plano e o preenchimento do formulário sobre saúde dos trabalhadores no
Sistema do PRO PIAUÍ (link: http://propiaui.pi.gov.br).
O envio do Plano e das suas evidências e a
alimentação contínua do Sistema com as informações das condições de
saúde dos trabalhadores, são pré-requisitos para as garantias de
segurança sanitária proposta, possibilitando uma retomada econômica
pautada na contenção da disseminação do novo coronavírus.
O plano aprovado pelo COE, prevê o
monitoramento epidemiológico e sanitário, realizado a cada semana;
retomada gradual seguindo os critérios de segurança por cadeia produtiva
e controle do fluxo de pessoas em locais públicos, ou de grande
movimentação. O calendário fica sujeito à revisão e reordenamento em
caso de crescimento do nível de contágio no estado, de acordo com os
dados dos boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde
(Sesapi). O relatório de monitoramento será feito a cada sete dias,
tendo como principal fonte as evidências e registros de funcionários.
O calendário de flexibilização poderá se dar
de forma regionalizada, adaptando-se à realidade de cada território. O
cronograma foi apresentado e aprovado em conjunto pelo Comitê de
Operações de Emergência (COE), que, de forma ampliada, contou com a
participação de membros do Ministério Público, Tribunal de Justiça,
Tribunal de Contas do Estado, Assembleia Legislativa, OAB, PRF,
Ministério Público do Trabalho, APPM, Prefeitura de Teresina, dirigentes
lojistas, autoridades em saúde, a vice-governadora, Regina Sousa, parte
do secretariado, entre outros órgãos públicos e privados.
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