A Agespisa (Empresa de Águas e Esgotos do Piauí) solicitou a Prefeitura de Teresina para interditar 102 poços tubulares que abastecem condomínios na capital. A justificativa da empresa é que existem distorções no consumo de água e o que é jogado na rede de esgoto, causando prejuízos para a Agespisa.
Evelin Santos/Cidadeverde.com
Dalton Macambira, secretário estadual de Meio Ambiente
O pedido foi encaminhado a Arsete (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Teresina). O presidente da agência, Paulo de Tarso Vilarinho, informou que não é competência do órgão fazer a interdição. Segundo ele, o fechamento dos poços é de responsabilidade da Semar (Secretaria Estadual de Meio Ambiente).
O secretário de Meio Ambiente, Dalton Macambira, confirmou que a interdição dos poços irregulares é de responsabilidade da Semar. Macambira lembrou que a nova lei de saneamento básico estabelece que onde existe abastecimento público é proibido a perfuração de poços para consumo humano.
“Recebemos denúncias e estamos indo aos locais. Agora, o proprietário ou responsável pelo condomínio precisa ter uma declaração expressa da Agespisa de que não tem condições de levar água até a região. Nestes casos são autorizadas as concessões de uso de água”, conta Dalton Macambira.
A queixa da Agespisa é que os condomínios jogam grande quantidade de esgoto na rede e pagam taxas irreais. A cobrança de esgoto é baseada no consumo de água. Em alguns casos, a Agespisa está implantando medidores nos poços para evitar as distorções.
De acordo com o IBGE, somente 17% dos moradores de Teresina têm sistema de rede de esgoto.
Flash Yala Sena
yalasena@cidadeverde.com
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