terça-feira, 29 de março de 2016

Estadão diz que cervejaria a ser instalada no Piauí doou dinheiro para campanha de políticos no Estado -


Welington Dias garante não temer invetigação por estar com as contas aprovadas pelo TCE e TRE
O jornal Estadão divulgou matéria que mostra uma planilha da construtora Odebrecht, uma das empreiteiras investigadas na operação Lava Jato, onde a cervejaria Petrópolis foi usada para doações a políticos. As doações podem ter superado a cifra de R$ 50 milhões. Segundo o jornal, a cervejaria doou R$ 1,9 milhão para a campanha do governador Wellington Dias (PT), em 2014.
A Construtora OAS figura com doação no valor de R$ 300 mil. Os valores foram doados de forma legal e estão declarados nas prestações de contas de Wellington Dias à Justiça Eleitoral. As contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).
As planilhas foram apreendidas pela Operação Lava Jato na casa do presidente de um dos braços da Odebrecht e indicam que o grupo pode ter usado distribuidoras de cerveja para mascarar doações eleitorais a políticos. Desde que as planilhas foram reveladas, os políticos citados como beneficiários vêm negando ter recebidos recursos de forma irregular.
A Praiamar Indústria, Comércio e Distribuição Ltda, empresa ligada ao grupo Petrópolis, que fabrica as cervejas Cristal e Itaipava, doou R$ 40 mil para a campanha do senador Ciro Nogueira (PP).
Nas planilhas da Odebrecht aparece o nome Itaipava anotado à mão ao lado de doações em parceria entre a construtora e a cervejaria no financiamento eleitoral. As doações foram feitas para 13 partidos.
No ano passado, o deputado estadual Robert Rios (PDT), na tribuna da Assembleia Legislativa, sugeriu que fosse encaminhado um oficio a CPI da Petrobras e à Lava Jato solicitando informações sobre as doações feitas as campanhas eleitorais no Piauí.
O parlamentar afirmou que o governador recebeu doações das empreiteiras UTC e OAS e de uma cervejaria citadas na operação. Ele defendeu uma investigação sobre o caso. 
A Cervejaria Petrópolis teria isenção fiscal por 15 anos para se instalar no Piauí. O governador Wellington Dias e o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, assinaram o decreto de isenção de 90% do ICMS para a empresa, válida de dezembro de 2014 até dezembro de 2029. O decreto com a isenção foi publicado no Diário Oficial do Estado.
OS VASSALOS DO REI
Uma pequena mostra dos políticos piauienses que receberam uma "babinha" das tetas do governo, permanecem calados e mudos com os bolsos cheios à custa do voto mal empregado. Alguns desses, tidos e havidos como "senhores honestos", aparecem na lista da corrupção desmantelada pela Justiça brasileira a bem da verdade. Os facínoras do poder começam a aparecer. Veja alguns destes segundo a Operação Lava Jato.

Pelo planejamento da empresa, a cervejaria deve investir mais de R$ 2 bilhões em novas unidade na região Nordeste, sendo R$ 1 bilhão para construção de centros de distribuição na Bahia, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Maranhão. No Piauí a cervejaria deveria abrir sete unidades de distribuição nas cidades de Floriano, Parnaíba, Picos, Piripiri, São Raimundo Nonato, além de Teresina.
O Governo do Estado acabou revogando o decreto que concedia isenção de 70% no ICMS para a Cervejaria Petrópolis. O decreto de número 16.010 revogou outro decreto, no qual o próprio Wellington Dias ampliava de 70% para 90% a isenção fiscal, que valia de 20 de dezembro de 2014 até 19 de dezembro de 2029.



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