terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Criança é achada morta; polícia suspeita de estupro e asfixia


A família da menina D.M.C, 5 anos, encontrada morta próximo a um açude na cidade de Demerval Lobão na noite de ontem (11), compareceu ao Instituto Médico Legal na manhã desta terça (12) e fez o reconhecimento do corpo.

A polícia suspeita que a menina tenha sido estuprada e em seguida asfixiada. De acordo com o coronel Sá Júnior, relações públicas da Polícia Militar, o corpo foi encontrado por populares por volta das 21h de ontem. "O corpo tinha muitas marcas de violência. Suspeitamos de estupro, mas não podemos afirmar. Pelas marcas acreditamos também que a causa da morte foi asfixia", disse.

A mãe da criança, Maria Conceição Sousa, contou, aos prantos, que a filha estava brincando na porta de casa com as três irmãs quando, por volta das 16h de ontem, foi procurá-la e não achou.

"Procurei por Demerval inteira. Em todo canto eu gritava o nome dela. À noite, me disseram que haviam encontrado uma criança. Eu não tive coragem de olhar. Mas me disseram que era minha filha", disse chorando.

A tia da vítima, Socorro do Espírito Santo, descreveu como o corpo foi encontrado. "Ela estava nua, com o braço quebrado, com metade do rosto roxo e as partes íntimas inchadas e ensanguentadas. Ela também estava molhada. Acho que o criminoso jogou ela primeiro no açude e depois colocou o corpo fora. Foi uma cena horrível", contou a tia.

A polícia chegou a prender dois suspeitos, que foram liberados por falta de provas. Um deles é o irmão de criação da mãe, conhecido como Durval, e o outro é o irmão de criação da vítima, conhecido como Adriano. 

A mãe da criança não acredita que eles tenham culpa. "Não foram eles. Minha outra filha de três anos contou que a irmã foi levada por um homem preto e eles não são. E também ela reconheceria os dois", disse. 

A polícia faz diligências para encontrar os autores do crime, tentando confirmar os caminhos por onde o criminoso passou após o rapto.

Até o momento, as únicas testemunhas são as irmãs da vítima e uma vizinha que ouviu a menina gritar pela mãe. 


Jordana Cury e Leilane Nunes
redacao@cidadeverde.com
 

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