quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Campomaiorense era quem fraudava as folhas de pagamento em corrupção chefiada por promotor, diz GAECO

FONTE: Cidade Verde e Portal O Dia 
O promotor de Justiça, Rômulo Cordão, coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), afirmou em coletiva que o ex-procurador geral de justiça, Emir Martins Filho, era o líder da quadrilha que desviou mais de R$ 20 milhões em quatro anos. Durante coletiva à imprensa na sede da Gaeco, o promotor mostrou o esquema de corrupção que supostamente envolvia ex-mulher, filhos, cunhadas e sobrinhas participavam ativamente dos desvios de recursos.

Segundo ele, o esquema funcionava diretamente na conta bancária de três cunhadas que eram repassadas para a conta da ex-mulher Maria da Gloria Sauders e seu filho Tiago.

“Foram importâncias vultosas desviadas por essa organização criminosa em que o ex-procurador geral Emir Martins era o verdadeiro chefe, por isso a operação foi batizada de IL Capo”, declarou Cordão, que disse ainda que apenas o procurador tinha renda fixa e os outros não tinham qualquer vínculo empregatício.

CAMPOMAIORENSE FAZ PARTE DO ESQUEMA

O promotor Rômulo Cordão informou que ele praticava o caixa 2 e enriquecimento ilícito para a família dentro do Ministério Público. Ele confirmou que o braço direito do promotor era José Ribamar Sena Rosa, irmão do vereador Sena Rosa de Campo Maior. José de Ribamar Sena Rosa era o responsável pela folha de pagamento na época em que Emir Martins Filho estava no comando do órgão e fazia toda a fraude.

O pedido de prisão temporária foi solicitado porque o ex-procurador geral estava tentando obstruir a investigação que seguia em segredo de justiça. “A prisão temporária ocorreu com o intuito de se concluir as investigações, porque o próprio Emir criou obstáculos da investigação e para que não queimasse documentos, claro que tinha interesse em impedir a investigação”, declarou Rômulo Cordão.

12 mandados de prisões que seriam cumpridos Teresina, Fortaleza-CE, Picos e Palmas-TO, mas nem todos foram executados porque os suspeitos não foram encontrados.

Participaram da coletiva os promotores Luana Azevedo, Luiz Antonio França, Sinobilino Pinheiro que participam a Gaeco.

FONTE: Cidade Verde e Portal O Dia

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