quinta-feira, 2 de maio de 2013

Promotor alerta para perigo de licitações fraudulentas 


Promotor de Justiça, Antenor Filgueiras/ Imagem: Tacyane Machado
O promotor de justiça do direito difuso e coletivo de Parnaíba, Dr. Antenor Filgueiras Lôbo Neto, concedeu entrevista ao Proparnaiba.com e alertou as prefeituras do norte do estado do Piauí quanto aos perigos decorrentes de licitações, que enganosamente podem ser fraudulentas.

O representante do Ministério Público, respondendo nos meses de março e abril pela Comarca de Cocal e termo judiciário de Cocal dos Alves, recebeu informações anônimas e deu início às investigações através de ofício no sentido que fosse observado eventuais desvios de conduta em editais referentes à licitações das prefeituras citadas.
Ele faz uma alerta para que as demais prefeituras da região norte não se aventurem em licitações viciadas, principalmente no tocante à coleta de lixo. Chama atenção também o promotor, para que um dos grupos mais fortes que vem entrando nas prefeituras do estado do Piauí são oriundos do estado do Ceará, da região de Viçosa, Tianguá e Guaraciaba do Norte.

Rodrigo Fortuna de Araújo, Carlos Kenede de Araújo e Francisco Ferreira PintoImagem: Diário do Nordeste

Os empresários, identificados como Carlos Kenede Fortuna de Araújo; Rodrigo Fortuna de Araújo, irmão de Carlos e Francisco Ferreira Pinto, são investigados no estado do Ceará por desvio de verbas públicas, principalmente do município de Ibiapina. “As licitações são fraudulentas e a princípio dirigidas”.

Estes empresários investigados de fraudarem licitações junto à prefeituras atuam no ramo da construção civil, transporte escolar e coleta de lixo.

O promotor Antenor Filgueiras, no dia 27 de março do corrente ano, enviou aos prefeitos de Cocal, Rubens de Sousa Vieira e Cocal dos Alves, Antônio Lima de Brito, ofício, onde o Ministério Público do Estado do Piauí,  solicitou destes, a cópia de todos os editais referentes as licitações da prefeitura, e a cópia dos contratos administrativos, no período dos três primeiros meses em curso, por se tratar, a questão, de assunto referente a utilidade pública e sujeita à fiscalização, em razão de notícias de irregularidades.


Tacyane Machado para o Proparnaiba.com

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