Foto: PMT
O Plenário do Senado aprovou neste sábado (02) o
Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus. O projeto vai direcionar R$ 125 bilhões em recursos para combater a pandemia. O total de R$ 10 bilhões irá para ações de saúde e assistência social. Os estados irão receber R$ 7 bilhões e R$ 3 bilhões foram destinados aos municípios.
O prefeito Firmino Filho (PSDB) reagiu de forma dura. Ele afirma que a votação seguiu critérios políticos e não técnicos. Segundo o gestor, municípios de médio e grande porte ficarão sem recursos para investimentos em medidas como a implantação de novos leitos de UTIs.
Firmino diz que o projeto provocará mais mortes. Ele afirma que são os municípios que possuem mais leitos e que são os mais procurados pelos doentes para atendimento médico. Com o projeto, essas cidades serão as mais prejudicadas.
O prefeito de Teresina é vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos. O gestor pede um diálogo técnico sobre o tema.
“Esse projeto de lei é um absurdo. Foi uma noite mal inspirada do Senado. É mal formatado, mal discutido e vai provocar várias mortes se ficar em vigor. Ele vai aprisionar as mãos dos prefeitos. As consequências são nefastas. É importante que o Senado tenha consciência do absurdo. É um pacto político e esse pacto vai trazer efeitos danosos na nossa estratégia. Foi baseado em acordos políticos do que em critérios técnicos”, disse Firmino.
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